Browsing by Author "Santos, F"
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- Associação da Intensidade de Dor no Tempo Até à Morte dos Doentes Oncológicos Referenciados aos Cuidados PaliativosPublication . Barata, P; Santos, F; Mesquita, G; Cardoso, A; Custódio, MP; Alves, M; Papoila, AL; Barbosa, A; Lawlor, PIntrodução: A dor é uma experiência frequente nos doentes com cancro, especialmente naqueles em fase final de vida. Com este estudo, pretendemos estudar a intensidade de dor nos doentes com cancro avançado, referenciados aos cuidados paliativos, analisar os factores associados à ocorrência de dor moderada ou intensa e avaliar a sua relação com o tempo até à morte destes doentes. Material e Métodos: Estudo prospectivo observacional que incluiu consecutivamente todos os doentes referenciados aos cuidados paliativos com tumores sólidos metastizados e sem tratamento oncológico específico. Foi considerada a intensidade de dor da escala de Edmonton, de acordo com a graduação zero a 10, onde 0 = ausência de dor e 10 = máxima dor possível. Resultados: Entre outubro de 2012 e junho de 2015, foram incluídos 301 doentes, com idade mediana de 69 anos (37 - 94), 57% homens e 64,8% dos doentes com performance status 3/4. Aproximadamente 42% dos doentes apresentaram dor ≥ 4 e cerca de 74,4% estavam medicados com analgesia opióide. A intensidade de dor esteve associada ao performance status dos doentes, de acordo com a análise multivariável (OR: 1,7; IC 95%: 1,0 - 2,7; p = 0,045). A mediana do tempo de sobrevivência foi de 37 dias (IC 95%: 28 - 46), tendo os doentes com dor moderada ou intensa (intensidade de dor ≥ 4) uma mediana de sobrevivência de 29 dias (IC 95%: 21 - 37), comparada com os 49 dias (IC 95%: 35 - 63) para os doentes sem dor ou dor ligeira (p = 0,022). Discussão: O performance status, para além de ter estado associado a uma maior intensidade de dor, esteve associado a um menor tempo até à morte dos doentes com cancro avançado referenciados aos cuidados paliativos. Também o internamento, a presença de metastização intra-abdominal e a analgesia opióide estiveram associados de forma negativa ao tempo até à morte destes doentes. Conclusão: A dor oncológica continua a ser um problema clinicamente relevante nos doentes com cancro avançado.
- Um Caso Clínico de Uropatia ObstrutivaPublication . Santos, F; Batista, J; Ferra de Sousa, JOs autores descrevem o caso clínico de uma criança do sexo masculino, de 3 anos de idade, internada na Unidade de Nefrologia do Hospital Dona Estefânia por infecção urinária. O início das queixas remonta a três meses antes do internamento com o aparecimento de disúria e hematúria macroscópica na sequência do descolamento das aderências baiano prepuciais. Posteriormente surgem alguns episódios febris de curta duração, sendo internado no decurso de um destes. Os exames complementares revelaram além de uma infecção urinária, um megauretero obstrutivo à direita e a biópsia renal a existência de lesões graves e extensas características de uma nefropatia obstrutiva. Os autores a partir deste caso questionam as limitações da ecografia no diagnóstico pré-natal das uropatias malformativas e a valorização de alguns sinais e sintomas no rastreio da infecção urinária.
- Cefaleias na Criança. Avaliação ClínicaPublication . Chaves, F; Santos, F; Vieira, JPAs cefaleias recorrentes são um problema frequente na prática clínica pediátrica. Os autores fazem um estudo prospectivo para avaliação clínica de um grupo de 51 crianças e adolescentes com cefaleias, seguidos numa consulta do Hospital Dona Estefânia. O diagnóstico foi baseado nos critérios da Sociedade Internacional de Cefaleias (IHS). A enxaqueca foi o diagnóstico mais frequente (n=49), sendo o carácter pulsátil e os sintomas gastrointestinais os elementos mais importantes para o diagnóstico. A unilateralidade das cefaleias só se verificou em 28% dos casos. As cefaleias de tensão embora muito menos frequentes que as enxaquecas também surgem na criança, levantando por vezes problemas de diagnóstico diferencial. As cefaleias por frequentemente criarem grande ansiedade aos pais e por puderem ocultar patologia mais grave, obrigam a uma abordagem individualizada de cada caso.
- Linfagioma Quístico Mediastínico: Um Caso ClínicoPublication . Santos, F; Chaves, F; do Ó, L; Gentil Martins, AOs autores referem o caso clínico de uma criança de 2 anos, sexo masculino e raça negra, que apresentava estridor desde os 2 meses de idade e na qual foi diagnosticado um linfangioma quístico mediastínico. A remoção cirúrgica levou ao desaparecimento da sintomatologia. É feita uma revisão teórica sobre esta temática abrangendo aspectos epidemiológicos, clínicos e terapêuticos. Salientam a importância dos diferentes exames complementares para o diagnóstico definitivo.
- Obstipação Funcional e Encopresis - Estudo Clínico e ManométricoPublication . Santos, F; Leite, M; Cordeiro Ferreira, GA obstipação é um problema frequente na idade pediátrica. Os autores propuseram-se analisar os dados clínicos e os registos da manomatria anorectal de um grupo de crianças com obstipação funcional para encontrar as características preditivas de risco de desenvolvimento de encopresis. Foram analisados os processos de 46 crianças com características clínicas de obstipação funcional e agrupadas em dois grupos. o grupo A (n=20) constítuido por crianças obstipadas mas sem encopresis e o grupo B (n=26) por crinaças com história de encopresis. Todas as crianças efecturam manometria anorectal. A duração da obstipação foi mais prolongada no grupo das crianças encopréticas. A análise dos traçados manométricos não demonstrou diferenças significativas entre os dois grupos, no que diz respeito ao tónus anal mínimo e máximo e à contracção anal voluntária. O reflexo recto anal inibidor (RRAI) esteve presente em todos os doentes, para volumes de distensão elevados, mas semelhantes. O limiar da sensibilidade à distensão foi mais elevado no grupo B. A relação entre os volumes de distensão desencadeando a sensaibilidade rectal e o RRAI foi semelhante nos dois grupos e em 50% dos casos o RRAI precedeu a sensibilidade para a distensão rectal. Os factores preditivos de aparecimento de encopresis, forma o sexo masculino e o tempo de duração da obstipação.
- Síndrome Febril e Massa Palpável no Hipocôndrio DireitoPublication . Nóbrega, S; Santos, F; Gouveia, C