Browsing by Author "Valentim, H"
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- Bridging Thoracic Endovascular Aneurysm Repair for a Late Rupture Following Aortic Coarctation AngioplastyPublication . Oliveira, N; Albuquerque e Castro, J; Martins, JD; Quintas, A; Laranjo, S; Valentim, H; Pinto, MF; Mota Capitão, LIntroduction Thoracic endovascular aneurysm repair has been employed to treat late complications after aortic coarctation correction. However, its use in children has seldomly been reported. Case report We present the case of a 15-year-old child who presented with a ruptured aneurysm of the descending aorta complicated later by an aortic-oesophageal fistula following aortic coarctation stenting that was managed with multiple bridging endovascular interventions until a definitive repair was performed.
- Cirurgia Reconstrutiva das Grandes Veias Intratorácicas,a Propósito de Quatro Casos ClínicosPublication . Abreu, R; Valentim, H; Martelo, F; Rodrigues, H; Bravio, I; Bastos Gonçalves, F; Ferreira, E; Albuquerque e Castro, J; Fragata, J; Mota Capitão, L; Castro, JA resseção e reconstrução dos grandes troncos venosos do tórax está indicada no tratamento dos sintomas de hipertensão venosa causados pelo Síndrome da Veia Cava Superior e para permitir a ressecção de tumores do mediastino que invadem a Veia Cava Superior (VCS) e os Troncos Venosos Braquiocefálicos (TVB), esquerdo e direito. Apresentamos quatro casos clínicos ilustrativos, operados entre 2010 e 2013. Todos eles sofriam de um tumor do mediastino com envolvimento dos grandes troncos venosos, cujo propósito foi a ressecção completa do tumor. Pretendemos avaliar os resultados em termos de melhoria da sintomatologia, complicações decorrentes dos procedimentos, permeabilidade das pontagens a curto e médio prazo e taxas de mortalidade. Utilizamos próteses de ePTFE aneladas para a realização das seguintes reconstruções vasculares: • pontagem em Y da veia subclávia esquerda e veia jugular interna esquerda para o TVB esquerdo; • duas pontagens do início do TVB esquerdo para o apêndice auricular direito; • pontagem do TVB esquerdo para o apêndice auricular direito e uma pontagem do TVB direito para a VCS. Todos os doentes tiveram alta hospitalar e todas as pontagens se encontravam permeáveis à data da alta e aos 30 dias. Ocorreram dois casos de trombose tardia, contudo os doentes mantiveram-se assintomáticos. A nossa série mostra a exequibilidade destas cirurgias, tecnicamente complexas, que são um excelente exemplo dos benefícios da colaboração multidisciplinar entre cirurgiões vasculares e torácicos.
- Consulta de Úlcera de Perna do Hospital de Santa MartaPublication . Garcia, AC; Vasconcelos, L; Valentim, H; Gonçalves, F; Castro, JM; Ferreira, E; Albuquerque e Castro, J; Mota Capitão, LLeg ulcers constitute a highly prevalent pathology in society, and are particularly common in the Angiology and Vascular Surgery outpatient clinic. The prevalence of these patients in this Department result from the fact that 70% of them display superficial and/or deep venous insufficiency of the lower limbs. To address this problem and optimize the therapeutic approaches available to the Chronic Leg Ulcer (CLU) patients, the Department of Angiology and Vascular Surgery has created, in March 2005, an appointment specific to CLU patients. An evaluation protocol was developed, including ulcer characterization, standardization of the conservative treatment, followed by surgical intervention, whenever required. The results obtained were evaluated 18 months after the onset of this protocol. Analysis of the results revealed that the majority of the patients responded positively to the new therapeutic approach, with closure of the ulcer in 43% of the patients and a significant improvement detected for an additional 30%. Furthermore, it was observed that a detailed evaluation of these patients should be regarded as a whole, followed by a standardized and targeted approach, resulting in a particularly successful approach on the treatment of this pathology.
- Falso Aneurisma Supraclavicular Complexo. Caso ClínicoPublication . Gonçalves, F; Valentim, H; Alves, G; Castro, JM; Eça, FA; Albuquerque e Castro, J; Mota Capitão, LOs autores apresentam o caso clínico de um indivíduo do sexo masculino, de 29 anos de idade, saudável, vítima de acidente de viação com traumatismo craniano e torácico, de que resultou um período de internamento em unidade de cuidados intensivos durante cerca de 60 dias. Após a alta hospitalar, referiu o aparecimento de massa pulsátil na região supraclavicular esquerda, associada a crescimento lento e ao aparecimento de dor local e irradiada ao membro superior esquerdo. A investigação realizada demonstrou a existência de um falso aneurisma complexo, com fístulas arterio-venosas associadas, dissecando planos musculares cervicais e envolvendo o plexo braquial. Foi submetido a intervenção cirúrgica que consistiu na laqueação da artéria escapular aferente e da comunicação para a veia jugular interna, com redução franca do fluxo luminal. Foi posteriormente realizada injecção eco-guiada de trombina sob manobra de Valsalva, com trombose subsequente do falso aneurisma. Verificou-se desaparecimento rápido das queixas e redução progressiva do volume de massa (follow-up de 6 meses). Os autores discutem a etiopatogenia, a abordagem cirúrgica e a técnica de exclusão do falso aneurisma por meio de injecção eco-guiada de trombina.
- Insuficiência Venosa dos Membros Inferiores na GravidezPublication . Silva, S; Santos, L; Vasconcelos, L; Valentim, H; Medeiros, D; Albuquerque e Castro, J; Mota Capitão, LDurante a gravidez é frequente a manifestação de insuficiência venosa, aparecendo em cerca de 70% das gestações. Umas das explicações para esta frequência, são os elevados níveis de estrogénio e progesterona a que a grávida está exposta e as alterações anatómicas e hemodinâmicas condicionadas pelo útero grávido. É importante aplicar medidas profilácticas desde o início da gravidez para evitar o desenvolvimento da doença venosa e suas complicações. Os autores realizaram uma revisão da literatura relativa à epidemiologia, etiopatogenia, manifestações clínicas e tratamento da insuficiência venosa dos membros inferiores durante a gravidez.
- Isquemia Pélvica Aguda: uma Complicação Fatal após Tratamento Endovascular de Aneurisma Aorto-Ilíaco com Prótese Ramificada da IlíacaPublication . Soares Ferreira, R; Bastos Gonçalves, F; Albuquerque e Castro, J; Berdeja, E; Valentim, H; Quintas, A; Abreu, R; Rodrigues, H; Oliveira, N; Rodrigues, G; Camacho, N; Ferreira, ME; Mota Capitão, LIntrodução: A oclusão da artéria hipogástrica pode ser necessária na reparação endovascular de aneurismas da aorta abdominal (EVAR). A oclusão intencional da hipogástrica pode ter complicações isquémicas. As endopróteses de bifurcação ilíaca (IBD) surgiram como alternativa endovascular à oclusão da hipogástrica em doentes com elevado risco para isquemia pélvica. Os autores descrevem um caso de oclusão precoce do ramo hipogástrico de IBD com graves consequências clínicas. Caso clínico: Sexo masculino, de 74 anos, com aneurisma da aorta abdominal (diâmetro máximo de 55 mm) com envolvimento de ambas as bifurcações ilíacas e segmentos proximais das hipogástricas (diâmetro máximo de 31 e 32 mm), submetido a EVAR com revascularização hipogástrica esquerda via IBD (Cook Zenith®) e coiling+overstenting da artéria hipogástrica contralateral. O procedimento decorreu sem complicações e a angiografia final mostrava permeabilidade da hipogástrica revascularizada e escassa colateralidade pélvica. O pós-operatório imediato complicou-se de dor lombar e glútea bilateral associada a manifestações cutâneas isquémicas e monoparesia do membro inferior esquerdo. Por agravamento progressivo nas primeiras 24h e angioTC com oclusão do stent da hipogástrica esquerda, procedeu-se novamente a revascularização da hipogástrica, com bom resultado na angiografia final. Apesar da revascularização bem-sucedida, houve agravamento progressivo do estado geral, com isquemia pélvica irreversível e rabdomiólise. Óbito ao 5.◦dia pós-operatório. Conclusão: A isquemia pélvica aguda é uma complicação grave e frequentemente fatal que pode advir da oclusão bilateral das artérias hipogástricas. A falência da revascularização por IBD pode ser fatal, pelo que os autores aconselham um cuidado redobrado no controlo angiográfico final e um baixo limiar para investigação na suspeita de complicações pós-operatórias. Se maior risco de falência técnica, embolização ou escassa colateralidade pélvica, a preservação bilateral de fluxo nas artérias hipogástricas pode estar recomendada.
- Procedimentos Endovasculares AórticosPublication . Alves, G; Vasconcelos, L; Gonçalves, F; Rodrigues, H; Valentim, H; Silva Castro, J; Ferreira, E; Albuquerque e Castro, J; Mota Capitão, LOs autores apresentam uma análise retrospectiva de todos os procedimentos endovasculares aórticos realizados no Serviço, até Novembro de 2009. A série inclui 302 doentes, dos quais 246 correspondem ao tratamento electivo de aneurismas da aorta abdominal, 33 ao tratamento de aneurismas da aorta abdominal em contexto de urgência e 23 a procedimentos endovasculares da aorta torácica. O objectivo da análise visa descrever as características epidemiológicas, incluindo patologia associada, assim como mortalidade major e mortalidade aos 30 dias de pós-operatório.
- Reparação Híbrida do Arco Aórtico: Experiência Inicial do Hospital de Santa MartaPublication . Rodrigues, H; Castro, JM; Valentim, H; Laranjeira, A; Ferreira, E; Albuquerque e Castro, J; Fragata, J; Mota Capitão, LObjectives: To retrospectively review the hybrid treatment of the aortic arch with supra-aortic debranching and endo- vascular stent-graft repair in a single institution. Methods: From 2007 to 2010, all patients submitted to aortic debranching procedures were entered into a prospective database analysis. For the present study, only patients with sealing zones 0 and 1, according to the Ishimaru classification, were included. Procedure-related morbimortality was analysed for the open and endovascular procedures. Results: During the study period, we electively performed 6 total aortic debranching and 4 partial aortic debranching procedures in 10 patients. According to the etiology the indications were: 6 aortic arch aneurysms, 2 post-dissection aneu- rysms, 1 false aneurysm and 1 type I endoleak following TEVAR. The proximal sealing zone was Ishimaru zone 0 in six patients and zone 1 in four patients. The TEVAR procedure was delayed in all patients with a completion success of 80% (1 patient died from ruptured aortic aneurysm; 1 patient denied the second procedure and was lost to follow-up). The 30d mortality rate was 10% (patient mentioned above). The main morbidity was: 1 axillar venous thrombosis, 1 case of subclinical myocardial infarction, 1 case of terminal renal insufficiency and 1 case of prolonged ventilation. No permanent cerebral or peripheral neurologic deficit was noted. Conclusions: The hybrid repair of the aortic arch is a feasible and reproducible procedure, and our results are similar to the previously published series. Medium and long-term results are necessary to confirm whether the technique can be regarded as a safe alternative to open surgery in high-risk patients.
- Revascularização Infrainguinal Híbrida em Isquémia CríticaPublication . Gonçalves, F; Valentim, H; Rodrigues, H; Castro, JM; Eça, FA; Albuquerque e Castro, J; Mota Capitão, LA introdução de técnicas endovasculares na rotina dos serviços de Cirurgia Vascular permitiu alargar o leque de opções terapêuticas nas diversas áreas de intervenção da especialidade. A revascularização endoluminal pode ser utilizada como complemento às técnicas cirúrgicas convencionais. Foi realizada pontagem com enxerto protésico femoro-popliteu supra-genicular com e PTFE e seguidamente colocado um introdutor no próprio enxerto. Consegue-se um acesso simplificado a lesões dos vasos distais enquanto se oferece uma revascularização eficaz do sector femoro-popliteu. A revascularização distal foi realizada utilizando angioplastia e colocação de stent conforme os casos, de modo a conseguir fluxo contínuo em pelo menos uma das artérias tibiais ou na artéria peroneal. O objectivo deste tipo de intervenção é permitir a revascularização do sector femoro-popliteu de forma eficaz e seguidamente conseguir fluxo contínuo até pelo menos uma artéria do pé. Este tipo de intervenção pode ser especialmente atractivo para doentes em grau IV de Leriche-Fontaine e na ausência de enxerto venoso autólogo de qualidade.
- Tempos de Espera na Endarterectomia Carotídea: Realidade Institucional e Estratégias de MelhoriaPublication . Baptista Rodrigues, G; Garcia, A; Abreu, R; Quintas, A; Ferreira, R; Camacho, N; Valentim, H; Ferreira, ME; Albuquerque e Castro, J; Mota Capitão, LObjetivos: Avaliar as vias de referenciação dos doentes com estenoses carotídeas sintomáticas que foram operados na nossa instituição; estruturar os tempos de espera desde os primeiros sintomas neurológicos à data da cirurgia; identificar os fatores responsáveis pelos atrasos e criar estratégias que permitam reduzi-los. Material e métodos: Realizou-se um estudo observacional retrospetivo de todos os doentes com estenoses carotídeas sintomáticas submetidas a endarterectomia carotídea na nossa instituição entre 2011-2013. Foram identificadas as etapas essenciais no processo de referenciação dos doentes e foram colhidos dados referentes às datas do início dos sintomas, primeiro contacto médico, exames de imagem vascular, referenciação ao cirurgião, consulta de cirurgia vascular e da endarterectomia carotídea. O tempo decorrido entre o evento neurológico e a cirurgia foi calculado em dias e todos os atrasos identificados foram analisados detalhadamente. Resultados: A mediana do tempo de espera do evento neurológico à cirurgia foi de 27,5 dias (intervalo 7-581).Os maiores atrasos verificaram-se entre a data em que é colocada a indicação cirúrgica e a endarterectomia carotídea (mediana 9 dias; intervalo 1-349); na referenciação dos doentes à consultadecirurgia vascular (mediana 6,5 dias; intervalo 0-97)e entre o primeiro contacto médico e a realização dos exames de imagem vascular (mediana 6 dias; intervalo 1-71). Dos 60 doentes incluídos, apenas 21,7% foram operados nos primeiros 14 dias após o evento neurológico. O atraso foi significativamente menor nos doentes admitidos de forma urgente por transferência inter/intra-hospitalar (n=30; mediana 15 dias, intervalo 7-163) comparativamente aos doentes admitidos eletivamente pela consulta (n=30; mediana 86 dias, intervalo 13-581 dias) (p<0,0001).Discussão: Apesar da evidência atual, ainda existem atrasos significativos no processo de referenciação dos doentes com estenoses carotídeas sintomáticas. Estratégias direcionadas à redução destes atrasos poderão aumentar substancialmente a proporção de doentes submetidos a endarterectomia carotídea até 14 dias após o evento neurológico inicial.