GRSD - Artigos
Permanent URI for this collection
Browse
Recent Submissions
- Comunicar com a Pessoa Submetida a Ventilação Mecânica Invasiva: Que Estratégias? Revisão SistemáticaPublication . Cavaco, V; Guerreiro José, H; Lourenço, IObjetivo: conhecer as estratégias de comunicação com a pessoa submetida a ventilação mecânica invasiva. Metodologia: revisão sistemática com o propósito de responder à questão << Comunicar com a pessoa submetida a ventilação mecânica invasiva: que estratégias? >>, por meio de estudos empíricos, em bases de dados e bibliotecas virtuais, entre janeiro de 2001 e dezembro de 2011, selecionados de acordo com o método PICOS. Resultados: as estratégias devem ser criteriosamente selecionadas e adaptadas às necessidades da pessoa em situação crítica; as estratégias mais simples e acessíveis assumem-se como preferenciais, podendo ser utilizadas de modo isolado ou combinado. Conclusão: as estratégias para comunicar com a pessoa submetida a ventilação mecânica invasiva são sinais sim-não, VOCAs (Voice Output Communication Aids), gestos, acenos de cabeça, leitura de lábios, aperto de mãos, expressão facial, papel e caneta, uso do alfabeto, quadro de palavras e imagens, linguagem corporal e toque.
- A Metrologia na Saúde. Guia de Boas Práticas - Parte IIPublication . Ferreira, MC; Silveira, A; Carvalho, D; Figueira, F; Infante, J; Rodrigues, JM; Alves, J; Gomes, MA; Duarte, N; Pellegrino, O; Moutinho, S; Ramos, S
- A Metrologia na Saúde. Guia de Boas PráticasPublication . Ferreira, MC; Carvalho, D; Figueira, F; Loureiro, L; Neves, J; Rodrigues, JM; Gomes, MA; Duarte, N; Pellegrino, N; Colaço Gomes, R; Moutinho, S; Ramos, S
- A Metrologia na Saúde. Guia de Boas Práticas - Parte IIPublication . Ferreira, MC; Silveira, A; Carvalho, D; Figueira, F; Infante, J; Rodrigues, JM; Alves, J; Gomes, MA; Duarte, N; Pellegrino, O; Moutinho, S; Ramos, S
- Implementar Programas de Qualidade e de Segurança do Doente: Que Ganhos Podemos Esperar?Publication . Sousa, P; Laje, MJA segurança e a qualidade num sistema de saúde têm uma expressão individual e sistémica: o doente submete-se a cuidados progressivamente mais tecnológicos, invasivos e fragmentados numa organização que pretende garantir que o ganho em complexidade não se traduza simultaneamente em maior risco e lesão. Qualidade e segurança são habitualmente difíceis de quantificar. Que definições usar? Quais as medidas adequadas para avaliar lesão, erro ou fiabilidade? São necessárias medidas objetivas e úteis que permitam a monitorização, pelas equipas de saúde, dos ganhos obtidos na implementação de planos de melhoria da prática clínica. Nas equipas de saúde é frequente a incompreensão dos conceitos de qualidade e segurança. Com base na experiência de 12 anos da implementação de um programa de Qualidade e Gestão de Risco num Centro Hospitalar de Lisboa, tentamos aqui responder a algumas das questões que são habitualmente levantadas sobre o tema.
- Incidentes de Segurança do Doente. Porquê Relatar?Publication . Ramos, S; Trindade, LNa última década, verificou-se uma preocupação crescente dos profissionais e instituições de saúde, pelas questões associadas à segurança dos doentes e vários estudos revelaram ao mundo que nos hospitais os incidentes associados aos cuidados de saúde são frequentes. O relatório “To Err is Human” reforçou a evidência de que ocorriam cerca de dez eventos adversos, em cada 100 episódios de internamento e que 50% destes, poderiam ter sido evitados. Em Portugal um estudo epidemiológico sobre eventos adversos em contexto hospitalar levado a cabo pela Escola Nacional de Saúde Pública, evidenciou em 2010 uma taxa de incidência de 11,1%. Torna-se evidente a necessidade de uma intervenção global nas questões da segurança do doente, pelo que, a organização Mundial de Saúde lançou vários desafios, sendo um deles a criação e implementação de Sistemas de Relatos de Incidentes nas organizações de saúde. A principal finalidade destes sistemas é a partilha e aprendizagem com os erros de forma a encontrar soluções para a sua prevenção. Este artigo tem como objetivo apresentar a experiência do Centro Hospitalar de Lisboa Central na implementação de um sistema de relato de incidentes de segurança do doente ao longo de treze anos.
- Gestão do Risco: Segurança do Doente em Ambiente HospitalarPublication . Ramos, S; Trindade, LA Gestão do Risco e a Segurança do Doente nos hospitais portugueses, começou a dar os primeiros passos no final da década de 90, a partir de projetos voluntários de melhoria da qualidade em saúde, conduzidos pelo King’s Fund e Joint Commission International. Da experiência partilhada e aprendida podemos afirmar que a Gestão do Risco na Saúde é uma metodologia de excelência que contribui para aumentar a segurança de todos. As diferentes estruturas da organização devem manter uma estreita articulação neste processo e a equipa de gestão do risco deve articular com todos os serviços e diversas entidades da organização, designadamente Comissão da Qualidade, Controlo da Infeção Hospitalar, Saúde Ocupacional, Gabinete do Utente, Gabinete Contencioso, Instalações e Equipamentos, Hoteleiros entre outros. No que diz respeito às responsabilidades na gestão do risco, esta é de todos, pois todos os profissionais têm responsabilidades na prevenção de incidentes e na promoção da segurança. A Gestão do Risco assenta em quatro pilares essenciais que devem ser suportados por um programa de formação estruturado para todos os profissionais da organização. Da nossa experiência, estes pilares são a base para a operacionalização de um Programa de Gestão de Risco, sendo eles: - Sistema de Relato de Incidentes - Identificação e Avaliação do Risco - Monitorização de Indicadores de Segurança do Doente - Auditoria como Instrumento de Melhoria Continuia Neste artigo, iremos apenas aprofundar os dois primeiros pilares, baseando-nos na literatura internacional e na nossa experiência como enfermeiras no Centro Hospital de Lisboa Central.
- Segurança do Doente: da Teoria à Prática ClínicaPublication . Lage, MJA investigação dos últimos 10 anos mostra que pelo menos 10% dos doentes admitidos em estabelecimentos hospitalares vão sofrer danos decorrentes da prestação dos cuidados de saúde. É da responsabilidade do profissional de saúde evitar que isso aconteça. No entanto, poucos profissionais registam os seus erros e menos ainda são os que os analisam, o que dificulta a aprendizagem e a prevenção de ocorrências semelhantes no futuro. Paradoxalmente, o primeiro passo para a criação de um sistema eficaz de promoção da segurança do doente é aumentar a visibilidade do erro e da lesão decorrentes dos cuidados de saúde. Para isso concorrem os sistemas de relatos de incidentes, as auditorias, a revisão de processos e a monitorização de indicadores clínicos. A análise dos dados obtidos permite identificar as áreas que necessitam de medidas de correcção, bem como planear a sua implementação. Em dois hospitais do Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC), o sistema de informação de segurança do doente conta, desde 2003, com cerca de 5 mil relatos de incidentes feitos pelos vários profissionais de saúde. A informação gerada, associada à que é fornecida pelas auditorias clínicas e pelos indicadores clínicos, tem sido aplicada na reorganização de processos e procedimentos, e na implementação de medidas correctivas. O evento adverso tornou-se também mais visível para o próprio doente, que espera da instituição e dos profissionais maior abertura na comunicação dos problemassurgidos durante os cuidados. A avaliação de risco, a prevenção do erro e a promoção da segurança do doente fazem já parte do currículo pré e pós graduado dos profissionais de saúde do CHLC.