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Coreia - Em Busca do Diagnóstico!

dc.contributor.authorMarcos, S
dc.contributor.authorBrito, MJ
dc.contributor.authorVieira, JP
dc.date.accessioned2013-02-07T14:46:10Z
dc.date.available2013-02-07T14:46:10Z
dc.date.issued2011
dc.description.abstractIntrodução: A coreia, isolada ou associada a outros distúrbios do movimento, pode serforma de apresentação de diversas patologias. A história clínica e o exame objectivo sugerem o diagnóstico e orientam a investigação da generalidade das situações de coreia, sendo a sua etiologia identificada na maioria dos casos. Relato de caso: Adolescente do sexo feminino, 14 anos, residente em Angola, com movimentos involuntários dos membros e face, interpretados como coreia e discinésia oro-facial, e hipomobilidade do membro superior direito com cinco dias de evolução associada a labilidade emocional. Sem história sugestiva de doença estreptocócica, infeccções recentes ou exposição a fármacos. Avaliação laboratorial, incluindo função tiroideia, ceruloplasmina sérica, exame citoquímico e imunoelectroforese do líquor, sem alterações relevantes. Pesquisa de tóxicos negativa. Ressonância magnética crânio-encefálica e electroencefalograma normais. Evidência ecocardiográfica de insuficiência mitral ligeira sem aspectos sugestivos de cardite reumática. Exame bacteriológico do exsudado faríngeo negativo e doseamento de anticorpos anti-estreptococo negativo. Apesar destes resultados realizou penicilina benzatínica. Do restante estudo infeccioso destaca-se serologia compatível com infecção a Borrelia burgdorferi sem envolvimento neurológico. O doseamento de anticorpos anti-N-methyl-D-aspartate receptor (ac anti-NMDAR) foi positivo no soro. Iniciou tratamento sintomático com carbamazepina e haloperidol com resolução das queixas. A segunda amostra para pesquisa de ac anti-NMDAR no líquor e sangue foi negativa. Conclusões: O facto de não haver confirmação de doença estreptocócica prévia, não nos permite assumir a coreia de Sydenham, causa mais frequente de coreia em pediatria. Como a restante investigação não foi conclusiva deverá esta doente ser seguida a longo prazo; talvez a evolução nos venha o dar o diagnóstico final.por
dc.identifier.citationIN: XVIII Reunião do Anuário do Hospital de Dona Estefânia; 2011 30 Junho a 2 Julho. Lisboa.por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.17/1033
dc.language.isoporpor
dc.publisherUnidade de Infecciologia Pediátrica e Unidade de Neuropediatria, Hospital de Dona Estefânia, Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPEpor
dc.subjectAc Anti MNDARpor
dc.subjectCoreia de Sydenhampor
dc.subjectHDE NEU PED
dc.subjectHDE INF PED
dc.titleCoreia - Em Busca do Diagnóstico!por
dc.typeother
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typeotherpor

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