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Delecção 1p36 – A Síndrome Não Explica Tudo…

dc.contributor.authorFitas, AL
dc.contributor.authorGonçalves, R
dc.contributor.authorBrito, MJ
dc.contributor.authorKay, T
dc.contributor.authorSequeira, S
dc.date.accessioned2013-02-07T14:13:13Z
dc.date.available2013-02-07T14:13:13Z
dc.date.issued2011
dc.description.abstractIntrodução: A criança com co-morbilidade grave é um premente desafio diagnóstico, cujo sucesso depende de uma abordagem multi-disciplinar. A síndrome de delecção 1p36, microdelecção subtelomérica de apresentação clínica pleiotrópica e multissistémica, pode incluir atraso do desenvolvimento psicomotor, alterações cardíacas, neurológicas e gastrointestinais. Caso Clínico: Filha única de pais não consanguíneos, PNV sem vacinação anti pneumocócica, com múltiplos internamentos: choque cardiogénico com miocardiopatia dilatada (3M), sépsis a S. aureus e Streptococcus do grupo G (5M) e várias intercorrencias infecciosas (varicela, gastrenterite, bronquiolite, febre sem foco). Aos 22 meses é reinternada por choque séptico com falência multi-orgânica por Streptococcus pneumoniae (serotipo 23-F), complicada de osteomielite dos ossos do antebraço e abcesso abdominal com necessidade de cirurgia. Pelos antecedentes e gravidade desta sépsis pneumocócica investigou-se eventual imunodeficiência identificando-se asplenia, confirmada por corpos de Howell-Jolly, TC abdominal e laparotomia. Retrospectivamente, para além da miocardiopatia havia má progressão ponderal com dificuldades alimentares, atraso global do desenvolvimento psicomotor, dermatose eczematosa grave e hipereosinofilia (2.410-5.680/uL), investigada por Genética, Infecciologia e Doenças Metabólicas. O cariotipo revelou monossomia da região distal ao locus 1p36 – delecção 1p36. Cintigrafia com MIBG sem evidência de neuroblastoma (risco aumentado pela síndrome). O estudo metabólico foi negativo, à excepção de défice de L-carnitina, pelo que mantem suplementos estando em curso estudo molecular de CPT2 – gene associado a défice de carnitina, na localização 1p32. Quanto à hipereosinofilia, verificou-se IgE aumentada e biopsia óssea normal pelo que iniciou prednisolona 2mg/Kg/dia com resposta favorável, estando estudo molecular específico em curso. Discussão: No fenótipo da síndrome enquadram-se o atraso global do desenvolvimento, a miocardiopatia e dificuldades alimentares. A asplenia, hipereosinofilia e dermatose eczematosa graves, não associadas a esta síndrome e de etiologia ainda a esclarecer podem-se integrar eventualmente na delecção terminal do cromossoma 1. As alterações no cariotipo carecem ainda de caracterização do ponto de quebra centromérico através de array-CGH, teste com maior especificidade para avaliar a tradução clínica dos efeitos individuais e combinados dos genes envolvidos.por
dc.identifier.citationIN: Congresso da Área de Pediatria Médica do Hospital de Dona Estefânia; 2011, 30 Junho a 2 Julho. Lisboa.por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.17/1031
dc.language.isoporpor
dc.publisherUnidade de Infecciologia, Serviço de Genética e Unidade de Doenças Metabólicas, Hospital de Dona Estefânia, Centro Hospitalar Lisboa Central, EPEpor
dc.subjectDelecção 1p36por
dc.subjectHipereosinofiliapor
dc.subjectAspleniapor
dc.subjectCriançapor
dc.subjectHDE MTB
dc.subjectHDE INF PED
dc.subjectHDE GEN
dc.titleDelecção 1p36 – A Síndrome Não Explica Tudo…por
dc.typeother
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typeotherpor

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