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Congestão Nasal em Portugal - Epidemiologia e Implicações
dc.contributor.author | Branco-Ferreira, M | |
dc.contributor.author | Morais-Almeida, M | |
dc.contributor.author | Massano Cardoso, S | |
dc.contributor.author | Barros, E | |
dc.contributor.author | Monteiro, L | |
dc.date.accessioned | 2014-01-22T13:46:50Z | |
dc.date.available | 2014-01-22T13:46:50Z | |
dc.date.issued | 2008 | |
dc.description.abstract | A congestão nasal é o sintoma mais referido nas doenças inflamatórias e/ou infecciosas da mucosa nasal, sendo a rinite alérgica a sua causa mais frequente. Existindo deficiente informação epidemiológica sobre a problemática em discussão, o presente estudo avalia e caracteriza a prevalência da obstrução nasal na população adulta e a situação actual quanto à etiologia e tratamento deste sintoma tão frequente na prática c1ínica. Metodologia: 0 estudo foi realizado durante o primeiro trimestre de 2007, com base numa amostra representativa da população de Portugal, de idade igual ou superior a 15 anos. Foi aplicado um questionário para identificação de sete sintomas ocorridos nas duas últimas semannas e ainda a identificação de três sintomas ocorridos na última semana, sendo feitas avaliações funcionais, com medições do fluxo inspiratório máximo nasal (peak-flow nasal) numa sub-amostra da população. Foi criado um "índice de congestão nasal global", com base nas sete perguntas do questionário, através da transformação do indicador das respostas num índice. Resultados: Dos 1037 inquiridos, cerca de 9,5% afirmaram ter dificuldades em trabalhar, aprender na escola ou fazer as suas actividades por causa dos sintomas nasais. Cerca de 2/3 da população não apresentou congestão nasal (grupo A, 65,6%), 16,4% revelou queixas pouco significativas (grupo B), 13,3% apresentou congestão nasal ligeira a moderada e cerca de 4,6% apresentou congestão nasal grave. Cerca de 17,9% da população estudada tem queixas significativas de congestão nasal. Os indices de congestão nasal foram significativamente mais elevados nas mulheres e nos indivíduos que referiram dificuldades em trabalhar/estudar/fazer alguma actividade devido aos sintomas nasais. Na análise dos três sintomas ocorridos durante a última semana, os doentes com índices de congestão mais elevados apresentavam significativamente mais queixas de "acordar de manhã com nariz tapado ou obstruido" (p <0,0001) "acordar de manhã com boca seca ou com sede" (p <0,0001) e de ressonar (p<O,OOO1). Os valores de "peak-flow" nasal inspiratório (n=473) foram superiores no sexo masculino e diminuem a medida que aumenta o indice de congestão. Conclusões: A prevalência de queixas de congestão nasal na população portuguesa e significativa, com implicações frequentes e relevantes nos sintomas de orgãos adjacentes e na redução da produtividade laboral e escolar. A partir de um questionário validado de 7 perguntas, é possível construir índices de congestão nasal que permitem a avaliação do grau de congestão nasal, definindo a necessidade de iniciativas terapêuticas e passando também pela consciencialização da comunidade, dos doentes e dos médicos da dimensão deste problema e suas implicações psico-sociais. | por |
dc.identifier.citation | Rev Port Otorrinol Cir Cerv Facial. 208; 46(3): 151-160 | por |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.17/1626 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.publisher | Sociedade Portuguesa de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial | por |
dc.subject | Obstrução Nasal | por |
dc.subject | Epidemiologia | por |
dc.subject | Rinite | por |
dc.subject | Portugal | por |
dc.subject | HDE ORL | por |
dc.subject | HSJ ORL | por |
dc.title | Congestão Nasal em Portugal - Epidemiologia e Implicações | por |
dc.title.alternative | Nasal Congestion in Portugal - Epidemiology and Implications | por |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.endPage | 160 | por |
oaire.citation.startPage | 151 | por |
oaire.citation.volume | 16 | por |
rcaap.rights | openAccess | por |
rcaap.type | article | por |