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“Tá Pirando, Pirado, Pirou!". O Carnaval no Combate ao Estigma da Doença Mental no Brasil

dc.contributor.authorCosta de Sousa, M
dc.contributor.authorQueiroga, L
dc.date.accessioned2022-07-28T08:47:52Z
dc.date.available2022-07-28T08:47:52Z
dc.date.issued2019
dc.description.abstractAo longo da História da Humanidade, a doença mental surge como um obstáculo entre o indivíduo e o seu próprio ambiente, tornando-o alienado da sociedade. O objetivo deste artigo é precisamente divulgar uma modalidade atual de combate ao estigma e à integração de pessoas com doença mental na sociedade, recorrendo a uma atividade culturalmente relevante, neste caso o Carnaval no Brasil. Tudo surgiu após a Reforma Psiquiátrica no Brasil, implementada em 2001. O tratamento da doença mental passou a ser preferencialmente em regime ambulatório ao invés do internamento, fomentando a integração do doente na sociedade e a desativação gradual dos manicómios. Dada a festividade carnavalesca ser vivida intensamente em todo o Brasil, em 2004 foi criado um “Coletivo Carnavalesco” designado por “Tá Pirando, Pirado, Pirou!”, organizado por trabalhadores do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O objetivo deste cortejo é acima de tudo desmistificar a ideia de que as pessoas com patologia mental são perigosas e proporcionar aos doentes um sentimento de pertença à sociedade, mostrando que o tratamento pode ser conduzido sem que haja exclusão social. A organização do coletivo é feita através de “Oficinas” que correspondem a atividades organizadas pelos trabalhadores do Instituto com os doentes e familiares, onde se prepara o desfile, desde a confeção da roupa até à aprendizagem do Samba. A adesão dos utentes, familiares e profissionais tem vindo a crescer, permitindo uma maior sensibilização da comunidade para a patologia mental e desta forma contribuir para a diminuição do estigma associado. Em 2018 foi criada pela primeira vez a ala infantil, representada pelo Centro de Atenção e Reabilitação à Infância e Mocidade (CARIM), vinculada ao Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e que atende o público infanto-juvenil. Desde há quinze anos que este coletivo desfila na Avenida Pasteur do Rio de Janeiro, sendo considerado um dos maiores símbolos de inclusão da doença mental na comunidade brasileira.pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.citationRev Port Pedopsiquiatria. 2019; 43: 103-111pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.17/4151
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.publisherAssociação Portuguesa de Psiquiatria da Infância e da Adolescênciapt_PT
dc.subjectDoença mentalpt_PT
dc.subjectEstigmapt_PT
dc.subjectReforma psiquiátricapt_PT
dc.subjectInclusãopt_PT
dc.subjectBrasilpt_PT
dc.subjectHDE PEDOPpt_PT
dc.title“Tá Pirando, Pirado, Pirou!". O Carnaval no Combate ao Estigma da Doença Mental no Brasilpt_PT
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.endPage111pt_PT
oaire.citation.startPage103pt_PT
oaire.citation.volume43pt_PT
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typearticlept_PT

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