Browsing by Author "Castro, I"
Now showing 1 - 10 of 10
Results Per Page
Sort Options
- Acidose Tubular Renal Distal e Surdez Neurossensorial com Mutação no Gene ATP6V1B1Publication . Periquito, I; Casimiro, A; Santo, C; D’Elia, C; Abranches, M; Castro, IA acidose tubular renal distal é uma doença rara, caracterizada pela incapacidade na acidificação da urina, condicionando acidose metabólica hiperclorémica, hipocaliémia, hipercalciúria e nefrocalcinose, o que poderá causar atraso de crescimento, alteração do metabolismo ósseo e insuficiência renal crónica. A acidose tubular renal distal associada a surdez neurossensorial é uma doença de herança autossómica recessiva, causada por mutações do gene que codifica a subunidade B1 da H+ -ATPase (ATP6V1B1). Os autores relatam os casos de duas irmãs que apresentaram má progressão ponderal, alterações iónicas, do equilíbrio ácido base e surdez neurossensorial. Foi detectada em ambas as crianças a mutação homozigótica no gene ATP6V1B1. Com estes dois casos pretende -se destacar a importância de um diagnóstico precoce nesta patologia rara.
- Um Caso Raro de HematúriaPublication . Mascarenhas, A; Castro, IA infestação por Schistosoma haematobium é comum em países africanos e no oeste asiático. Sua fase crónica é caracterizada pela deposição de ovos do parasita em vários tecidos do organismo com resposta inflamatória, formação de granulomas e fibrose. Afecta frequentemente as vias urinárias, apresentando-se com hematúria, e, em fases terminais, com insuficiência renal por obstrução urinária e, em último caso, neoplasia escamosa da bexiga. Dado que a infecção crónica pode resultar em elevada morbilidade, é imperativo que os médicos que assistem essa população de imigrantes se familiarizem com tal doença. Apresentou-se aqui o caso clínico de uma criança natural da Guiné-Bissau observado em consulta de Nefrologia por hematúria terminal monossintomática. O diagnóstico de schistosomíase urinária foi confirmado por exame parasitológico da urina e pelo exame anatomopatológico das biópsias vesicais. Após terapêutica com praziquantel, o doente ficou assintomático.
- Changes in Nerve Conduction Studies Predate Clinical Symptoms Onset in Early Onset Val30Met Hereditary ATTR AmyloidosisPublication . Castro, J; Miranda, B; Castro, I; Conceição, IBackground and purpose: Hereditary amyloidosis related to transthyretin (ATTR) is a rare and progressive disease that, despite the phenotypic heterogeneity, a length-dependent sensorimotor axonal neuropathy (ATTR-PN) is the classic hallmark. Timely diagnosis is paramount for early treatment implementation. Methods: Sixty-nine asymptomatic gene carriers (Val30Met) were assessed during a 4-year period to identify those remaining asymptomatic versus those converting to ATTRV30M-PN. Conversion to symptomatic was defined as presenting with two definite symptoms of ATTRV30M-PN. Composite neurophysiological scores of sensory (SNS), motor (MNS), and sympathetic skin response (SSRS) amplitudes were used to assess neuropathy progression. We used mixed-effects modeling and ordinal logistic regression to assess neurophysiological evolution over time. Results: Of all asymptomatic gene carriers, 55.1% (n = 38/69) converted over the period of this analysis. The progression of the SNS relative to baseline was different between groups (asymptomatic gene carriers vs. converters), the decline being greater in the converter group (time × group interaction p = 0.040), starting about 2 years before symptom onset. No significant change occurred regarding MNS or SSRS. Moreover, the percentage of cases with an annual decline on the SNS of at least 25%, gradually and significantly increased in the converter group, representing a 1.92 increase in risk of developing symptoms for those with such reduction on the last evaluation. Conclusions: A simple composite neurophysiological sum score can predict the onset of ATTRV30M-PN symptoms by as much as 2 years, highlighting the importance of a systematic follow-up of asymptomatic gene carriers, allowing a timely diagnosis, and management of symptomatic disease.
- Clinical Dilemma in the Treatment of a Patient with Microangiopathic Haemolytic Anaemia, Thrombocytopaenia and Severe HypertensionPublication . Gomes, D; Viegas, V; Castro, IWhile haemolytic uraemic syndrome in children is predominantly associated with Shiga toxin -producing Escherichia coli (typically 0157:H7), some cases occur without associated diarrhoea, or as the manifestation of an underlying disorder other than infection. Haemolytic uraemic syndrome is characterised by microangiopathic anaemia, thrombocytopaenia and renal failure, on occasion accompanied by severe hypertension. Malignant hypertension is a syndrome that sometimes exhibits the same laboratory abnormalities as haemolytic uraemic syndrome as it may share the same pathological findings: thrombotic microangiopathy. As clinical features of both entities overlap, the distinction between them can be very difficult. However, differentiation is essential for the treatment decision, since early plasma exchange dramatically reduces mortality in haemolytic uraemic syndrome not associated with diarrhoea. An increasing number of genetic causes of this pathology have been described and may be very useful in differentiating it from thrombotic microangiopathy due to other aetiologies. Despite advances in the understanding of the pathophysiology of haemolytic uraemic syndrome not associated with diarrhoea, the management often remains empirical. We describe a patient with simultaneous microangiopathic haemolytic anaemia, thrombocytopaenia and severe hypertension managed in the acute period of illness with plasma exchange.
- Disfunção Vesical, Infecção Urinária e Refluxo Vesico-Ureteral na CriançaPublication . Castro, I; Soares, E; Casimiro, A; Nogueira, GTem sido descrita uma correlação estreita entre infecção urinária, refluxo vesico-ureteral e disfunção miccional na criança. A obstrução funcional causada pela disfunção vesical/uretral representa um elevado risco de recorrência de infecção urinária, indução e perpetuação do refluxo (mesmo após correcção cirúrgica) é de lesão renal permanente. A normalização da alteração da micção como problema primário, é crítica na resolução de problemas secundários tais como a infecção urinária e o refluxo vesico-ureteral. Trinta e sete crianças com refluxo vesicoureteral secundário a disfunção miccional foram detectadas, avaliadas e tratadas entre 1990 e 1995 (5 anos). Foram estudados 49 ureteres. A infecção urinária foi o sintoma revelador em todas as crianças, ocorrendo entre 1 mês e os 13 anos de idade (mediana de 3,5 anos). Todas as crianças eram neurologicamente e estruturalmenle normais, detectando-se sintomatologia sugestiva de instabilidade ou imaturidade vesical em 34 (91,9%) e sugestiva de obstrução esfiocteriana funcional em três (8,1 %). Os estudos ecográfico e cistográfico efectuado em todas as crianças, com o apoio do estudo urodinâmico em 17 (45,9%) confirmaram o diagnóstico clínico. Em 29 (78,4%) das crianças foi efectuada cintigrafia com DMSA (Addo Dimercaptosuccínico), revelando cicatriz renal em 26 (89,6%) dos exames. Foi incentivado um programa de reeducação vesical e regularização dos hábitos intestinais em todas as crianças, associado a terapêutica anticolinérgica em 23 (62,2%) e/ou relaxantes musculares em três (8,1%) e fenoxibenzamina e algaliação intermitente (1,5 mês) em uma (2,7%), para além da quimioprofilaxia da infecção urinária instituida em 34 (91,9%) das crianças. Houve resolução completa da infecção urinária em 35 (94,6%) com redução da sua frequência nas outras duas (5,4%), cura do RVU em 32 (86,5%) e melhoria em quatro (10,8%). Verificou-se desaparecimento dos sinais de disfunção vesical em 22 (59,5%) casos com redução na intensidade e frequência em 14 (37,8%), mantendo-se uma criança (2,7%) com síndrome de urgência e refluxo vesico-ureteral inalterado. Estes dados implicam que a detecção e traramento da disfunção vesical/esfincteriana, são essenciais em todas as crianças com o complexo infecção urinária recorrente e refluxo vesicoureteral.
- Infantile CystinosisPublication . Castro, I; Neves, RInfantile cystinosis is a rare disorder which leftuntreated results in end -stage renal disease early in life. Together with dehydration and electrolyte imbalance due to renal tubular Fanconi syndrome, endstage renal disease used to be the leading cause of death in children with cystinosis. Specific therapy with cysteamine (cystine -depleting agent) has changed the course of this disease. Instead of being fatal in childhood, it can nowadays be considered a multisystemic adult disorder. The authors report a case of a child diagnosed with Fanconi syndrome at 14 months of age and infantile cystinosis at 19 months of age in whom oral cysteamine treatment led to a good outcome during childhood.
- Insuficiência Renal Crónica – Casuística de 16 Anos (1986-2001) da Unidade de Nefrologia do Hospital de Dona EstefâniaPublication . Castro, IEntre Janeiro 1986 e Dezembro de 2001 foram seguidos na nossa Unidade 100 doentes com Insuficiência Renal Crónica com idade igual ou inferior a 15 anos (M:F = 54:46; idade ≥ 0 ≤15 anos). A idade de detecção da doença foi inferior aos dois anos em 35% dos casos. Cinquenta e nove doentes (59%) atingiram a fase de Insuficiência Renal Terminal no decurso destes 16 anos, tendo sido transplantados 41 (69,5%), encontrando-se no final do estudo 12 (20,3%) doentes em hemodiálise, três (5,1%) em diálise peritoneal e um em preparação para indução de diálise peritoneal. Registaram-se cinco óbitos, dois dos quais ocorreram após transplantação renal. Durante o período em estudo a hemodiálise foi a primeira forma de terapêutica de substituição da função renal em 33 casos (55,9%) dos doentes que atingiram a insuficiência renal terminal. Contudo a diálise peritoneal, instituida em 24 doentes (42,1%) foi a primeira escolha em 10 ( 100%) das crianças com menos de seis anos , submetidas a terapêutica de substituição da função renal. Dos 41 doentes transplantados registaramse dois óbitos e oito rejeições, com necessidade de instituição de hemodiálise em dois casos, de diálise peritoneal noutro e de duas retransplantações.
- Sarcoma de Kaposi Iatrogénico con Afectación Cutánea ExclusivaPublication . Maia, R; Abranches, M; Serrão, AP; Castro, I
- Síndrome de Bartter. Uma Nova Abordagem TerapêuticaPublication . Mendonça, M; Pinheiro, A; Castro, IA Síndrome de Bartter é uma tubulopatia hereditária perdedora de sal, rara (cerca de 1,2 novos casos por 100 000 nados vivos por ano1), caracterizada por alcalose metabólica, hipocaliémia, hiperreninémia e hiperaldosterolémia de gravidade variável. A indometacina e elevadas doses de potássio oral têm sido até hoje as estratégias terapêuticas usadas, com elevado risco de lesão gastrointestinal. Desde Abril de 2009, o aliscireno – inibidor da renina – tem sido utilizado em casos pontuais de Síndrome de Bartter no adulto, desconhecendo-se a sua utilização em Pediatria. Os autores apresentam o caso clínico de uma criança de oito anos com Síndrome de Bartter, medicada com cloreto de potássio e indometacina oral, a quem foi diagnosticada uma úlcera gástrica gigante. De modo a permitir a redução da quantidade de potássio administrado, optou-se por iniciar o aliscireno.
- TINU syndrome – Two Clinical Cases of Tubulo-Interstitial Nephritis and UveitisPublication . Bento, V; Castro, I; Baptista, J; Mesquita, JTINU (Tubulo-Interstitial Nephritis and Uveitis)syndrome is a rare disease of unknown aetiology characterised by the association between interstitial nephritis and uveitis. The authors present the cases of two young children whose symptoms began with anorexia and weight loss, associated with renal failure and proteinuria of tubular origin. One child also presented anaemia, glycosuria without hyperglycaemia and microhaematuria. A few months later both developed uveitis. In both cases the renal biopsy showed changes compatible with interstitial nephritis. As interstitial nephritis and uveitis aetiologies were not identified, TINU syndrome was suggested as a possible diagnosis. In both children there was a complete resolution, with one needing systemic steroids and immunosuppressive treatment. TINU syndrome should always be considered in the differential diagnosis of patients with renal and ophthalmologic changes.