Browsing by Author "Moniz, L"
Now showing 1 - 10 of 18
Results Per Page
Sort Options
- Análise Clínica e Urodinâmica após TVTPublication . Caetano, P; Lima, J; Fernandes, A; Martins, P; Moniz, L; Vaz Santos, VA Incontinência Urinária de Esforço (IUE) é uma causa comum de incontinência na mulher, demonstrável em 40-60% das doentes estudadas. Existem diferentes tipos de intervenções cirúrgicas, quer por via vaginal, quer por via abdominal, para o tratamento da Incontinência Urinária de Esforço. Desde Outubro de 1999, temos vindo a utilizar o TVT (tension-free vaginal tape) em doentes seleccionadas. Pretendemos analisar os resultados imediatos da urodinâmica das doentes submetidas a esta intervenção cirúrgica até Abril de 2000. Diagnosticou-se IUE em 25 doentes do sexo feminino, que foram reobservadas após, pelo menos 2 meses de pós-operatório. Expressaram a sua satisfação subjectiva com os resultados obtidos e foram realizados exames físico e urodinâmico (urofluxometria, cistometria e perfil de pressão uretral). Os resultados foram comparados aos pré-operatórios e apresentados para debate e conclusões.
- Aneurisma Venoso Popliteu. Relato de 2 CasosPublication . Pereira, AM; Moniz, L; Formiga, A; Bilhim, T; Neves, JO aneurisma da veia popliteia (AVP) é uma entidada rara mas que comporta um risco importante de trombose venosa profunda (TVP) e consequente tromboembolismo pulmonar (TEP). Uma vez que a anticoagulação não é eficaz na prevenção dessas complicações, a cirurgia é o tratamento indicado pela quase totalidade dos autores. Apresentamos dois casos tratados no nosso serviço que ilustram o caráter pleomórfico desta doença – o primeiro manifestando-se como uma massa popliteia pouco sintomática e o segundo como um quadro semelhante a TVP numa doente cuja mãe falecera por TEP de causa não esclarecida. Ambos foram tratados pela técnica de aneurismectomia com venorrafia lateral, com bom resultado confirmado imagiologicamente ao fim de 6 meses. Fazemos ainda uma discussão com base na literatura. O AVP é uma entidade rara e de etiologia não esclarecida, cuja principal complicação é o TEP. O tratamento cirúrgico é a abordagem de eleição. A técnica cirúrgica utilizada de aneurismectomia com venorrafia lateral apresenta bons resultados e pode ser considerada curativa. Por esses motivos é uma doença a considerar no diagnóstico diferencial quer de massas popliteias quer de fenómenos tromboembólicos de repetição.
- Bologna - Cirurgia para a Incontinência UrináriaPublication . Garriapa, R; Cordeiro, A; Martins, P; Moniz, LO objectivo deste trabalho é a descrição de uma técnica cirúrgica de suporte do colo vesical, para correcção da incontinência urinária de esforço, em simultâneo com a correcção do cistocelo. Esta técnica usa o espaço retropúbico, aplicando material autólogo.
- Caracterização do Perfil Microbiológico e de Sensibilidade Antimicrobiana dos Microrganismos Isolados em Úlceras Diabéticas de Doentes de um Hospital PortuguêsPublication . Cabete, J; Moniz, L; Pinto, M; Neves, J; Alves, CP
- Contracepção de Emergência: o que há de Novo?Publication . Soares Albergaria, F; Machado, AI; Palma, F; Sobral, D; Aleixo, F; Delgado, E; Moniz, LA Contracepção de Emergência é um método simples, seguro e não-abortivo de evitar gravidezes não desejadas. O desconhecimento dos métodos disponíveis compromete a difusão do seu uso e reduz as suas potencialidades na melhoria da Saúde Reprodutiva. Em Portugal estão disponíveis métodos hormonais (método de Yuzpe e pílula de Levonorgestrel) e o DIU de cobre. A pílula de Levonorgestrel impõe-se sobre o método de Yuzpe por ser mais eficaz (até 98,9%), apresentar consideravelmente menores efeitos secundários (redução superior a 50% da ocorrência de náuseas e vómitos) e por ser cómodo (administrável em toma única). Estudos recentes demonstraram que ambos os métodos hormonais podem ser usados até 120 horas após relações sexuais (RS) não protegidas com eficácia, embora esta pareça ser maior quanto maior a precocidade da toma, o DIU de cobre é o método de eleição para a CE que se inicia 72 horas após RS não protegidas.
- Custo-Efectividade do Ertapenem versus Piperacilina/Tazobactam no Tratamento de Infecções do Pé Diabético em PortugalPublication . Naik, S; Pereira, R; Cabete, J; Moniz, L; Neves, J; Jansen, JPObjectivo:Avaliar o custo-efectividade do ertapenem em comparação com a piperacilina/tazobactam no tratamento das infecções, moderadas a graves, no pé diabético em Portugal. Métodos:Foi efectuada uma análise de custo-efectividade utilizando um modelo de árvore de decisão que tem em conta o desenvolvimento de resistência antibiótica ao longo do tempo com a utilização crescente em vários doentes de um mesmo antibiótico. Esta análise baseou-se num estudo semelhante previamente publicado, realizado no Reino Unido. Foram avaliados custos directos, anos de vida ajustados pela qualidade (QALY) e custos por QALY ganho. As taxas de erradicação microbiológica e de sucesso clínico foram adaptadas do estudo internacional SIDESTEP (Lipsky et al., 2005). Os custos directos associados ao tratamento das infecções do pé diabético são específicos de Portugal. O nível de incerteza dos dados foi determinado através de análises de sensibilidade probabilística. Resultados:Com base na eficiência inicial do ertapenem e da piperacilina/tazobactam reportadas no estudo SIDESTEP, o modelo utilizado sugeriu uma redução de custos de -228 euros (intervalo de confiança de 95% -1,818;916), e um ganho de QALY de 0,10 (intervalo de confiança de 95% -0,04; 0,28) quando as infecções do pé diabético são tratadas com ertapenem em detrimento da piperacilina/tazobactam. É expectável que o perfil de resistência antimicrobiana à piperacilina/tazobactam aumente a uma taxa superior ao do ertapenem após um período de utilização de 3 anos. Consequentemente, a utilização do ertapenem deverá resultar numa redução de custos -4,107 euros; intervalo de confiança de 95% -5,744; -2,930) e num ganho de QALY (0,97; 0,34; 1,71). Quando a taxa de resistência inicial ao ertapenem é superior à prevista com base no estudo SIDESTEP (0,2%), a redução de custos e os ganhos em QALY são menores. Conclusão:Tendo em conta os dados utilizados, o ertapenem pode constituir uma terapêutica mais custo-efectiva, quando comparada com a piperacilina/tazobactam no tratamento da infecção moderada a grave do pé diabético em Portugal. Contudo, reconhecem-se as limitações do presente estudo, que incluem a escassez ou ausência de dados nacionais fiáveis relativos à resistência aos antimicrobianos e à utilização de recursos.
- Uma Estranha Forma de DIU - a Propósito de um Caso ClínicoPublication . Sobral, D; Serrano, F; Martins, P; Moniz, LA propósito de um caso clínico de corpo estranho intra-uterino diagnosticado em ecografia como D.I.U., os autores fazem uma revisão da literatura sobre esta patologia. O papel da histeroscopia é discutido em relação ao diagnóstico e à terapêutica desta situação.
- Fitas Suburetrais Transobturadoras na Incontinência Urinária de Esforço Feminina. Resultados a Médio PrazoPublication . Cordeiro, A; Lermann, R; Grilo, I; Martins, A; Moniz, LIntrodução: O tratamento cirúrgico mini-invasivo da incontinência urinária de esforço feminina com próteses suburetrais aplicadas por via transobturadora é consensualmente aceite na actualidade. O objectivo deste estudo é avaliar eficácia e segurança das próteses suburetrais transobturadoras a médio prazo, comparando a abordagem outside-in com a inside-out. Material e Métodos: Estudo retrospectivo de 298 doentes com diagnóstico de incontinência urinária de esforço submetidas entre 2003 e 2006 a cirurgia por via transobturadora. Destas doentes 113 mulheres realizaram a abordagem outside-in e 185 a abordagem insideout. Resultados: A média etária das doentes foi de 57.2 ± 10.3 anos, em que 69.1% se encontravam na menopausa. A paridade média foi de 2.2 ± 1.1. A técnica outside-in foi utilizada com maior frequência em associação com outra(s) cirurgia(s) do pavimento pélvico (83.2% versus 37.8% na técnica inside-out). O tempo médio de follow-up foi de 14.35 ± 13.75 meses nas doentes com prótese aplicada outside-in e de 11.79 ± 10.39 meses no grupo inside-out. Os resultados globais de eficácia obtidos foram idênticos nos dois grupos com taxas de cura e cura ou melhoria, respectivamente, de 76.9% e 92.9% no grupo outside-in e de 82.7% e 93.5% no grupo inside-out (diferença não significativa). A duração média da cirurgia para incontinência urinária de esforço isolada foi significativamente menor no grupo inside-out (14.77 ± 5.37 minutos versus 21.21 ± 7.48 minutos, p < 0.05). No pós-operatório a frequência de incontinência por imperiosidade de novo e de erosões da prótese foi idêntica em ambos as técnicas, contudo as erosões foram mais frequentes nas próteses microporosas do que nas macroporosas (p < 0.05). Discussão e conclusões: As próteses transobturadoras usadas no tratamento da I.U.E. são eficazes e seguras. As taxas de cura e melhoria são elevadas, com diferenças não significativas em função da técnica utilizada. A técnica inside-out associa-se a um significativo menor tempo cirúrgico.
- Histerectomia e Tumor Uterino: Estudo Comparativo entre Via Vaginal e AbdominalPublication . Sobral, D; Pereira, AP; Martins, P; Moniz, L; Sá e Melo, PObjectivos: Determinar a eficiência e segurança da via vaginal na patologia uterina benigna na ausência de prolapso e de contra-indicações absolutas. Material e métodos: Os autores efectuaram uma revisão das histerectomias vaginais (HV) efectuadas na ausência de prolapso urogenital (n=29). Como grupo controle foi estudado o mesmo número de histerectomias abdominais (HÁ). Resultados: Em n=29 houve 20,7% de complicações perioperatórias e pós-operatórias (via vaginal), e no grupo controle 65,5% (via abdominal). Conclusão: A via vaginal tem menor morbilidade e é mais eficiente em termos de custo operacional e benefício.
- Infecção por Acitinomyces em Mulheres Portadoras de Dispositivo Intra Uterino. Artigo de RevisãoPublication . Ramos, A; Moniz, L; Sá e Melo, PUma revisão da literatura sobre Acitinomyces, revela que este organismo comensal do aparelho genital feminino, continua a ser assunto controverso no que respeita à sua incidência, patogenicidade, associação com D.I.U. e indicações terapêuticas.