GRSD - Comunicações e Conferências
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Recent Submissions
- Patient Advocacy: Oportunidades Para a Segurança do DoentePublication . Ramos, SAs pessoas quando vivenciam um processo de doença encontram-se naturalmente mais vulneráveis e em muitas situações não são envolvidas de forma efetiva nos cuidados de saúde e nos processos de tomada de decisão, durante a sua jornada assistencial. A evolução e a inovação da tecnologia, bem como a diferenciação das especialidades e técnicas na área da saúde, têm contribuído para muitas melhorias e para aumentar a esperança média de vida, contudo aliada a esta evolução emergem vários dificuldades e obstáculos para a pessoa com doença. Neste âmbito, assiste-se a uma diversidade e variabilidade de processos, circuitos e opções de tratamento que trazem constrangimentos para os doentes e suas famílias, nomeadamente ao nível da navegabilidade no sistema de saúde e na capacidade para obtenção de informação fidedigna que oriente as suas tomadas de decisão. A nível internacional os movimentos e as ações desenvolvidas no âmbito da PA têm ganho expressão nos últimos anos, sendo ainda um conceito e uma área em desenvolvimento e cujo contributo para cuidados de saúde mais seguros e mais humanizados, ainda não foi efetivamente valorizado. A PA vem reforçar a existência de uma figura que sirva de mediador entre o doente e os seus prestadores de cuidados de saúde, sendo o principal foco, a promoção e a proteção dos interesses e direitos das pessoas com doença. Um Patient Advocate é definido como um “defensor, promotor, ativista, apoiante ou porta-voz” do doente e deve ter conhecimento do funcionamento do sistema de saúde e competências comunicacionais para saber articular com os membros da equipa de saúde, acompanhando o doente, de forma integrada, no seu percurso de cuidados de saúde. Esta figura pode ser um membro da família do doente ou um amigo próximo ou outra pessoa em que o doente confia. Atualmente, em muitos países já existem Patient Advocates profissionais. Na área da Segurança do Doente, os movimentos e desafios promovidos pela OMS e por várias entidades internacionais durantes vários anos, estão atualmente reforçados no Plano de Ação Global para a Segurança dos Doentes 2021-2030, com destaque para o empoderamento do doente e iniciativas da PA. A constante mudança e evolução nos cuidados de saúde, deverão ser desde modo, uma preocupação constante dos profissionais de saúde e da sociedade em geral, sendo necessário capacitar as pessoas para “navegarem” com sucesso no sistema de saúde, tomarem decisões em saúde informadas e esclarecidas e obterem resultados positivos, sendo a área da PA um dos pilares importantes para aumentar segurança do doente e para o desenvolvimento de iniciativas nestas matérias, contribuindo para a integração de cuidados.
- Gestão de Resíduos Hospitalares para a Segurança dos CuidadosPublication . Lourenço, I
- Pilares da APEGEL na Resposta à Pandemia COVID-19. Organizações SegurasPublication . Lourenço, I
- Legionella: Novas Abordagens, Novas NecessidadesPublication . Costa Santiago, R; Ramos, S; Corte-Real, R; Manzano, MJ; Infante, JINTRODUÇÃO: O CHLC desenvolve, desde há vários anos, procedimentos contra o crescimento e proliferação da Legionella, monitorizando e auditando as estruturas e as práticas. De acordo com as recentes orientações e normas emanadas pela DGS, surge a necessidade de criar novos instrumentos para a avaliação do risco e dar resposta às necessidades do Centro Hospitalar. OBJETIVO Identificar os fatores de risco que determinam os pontos críticos para a monitorização da Legionella. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram construídas listas e grelhas de observação, com os fatores de risco que determinam os pontos críticos, a partir das quais se observaram as estruturas e práticas do CHLC. Os instrumentos utilizados tiveram como base os documentos publicados pela DGS, IPQ, ECDC, o procedimento multissectorial do CHLC - AMB.102 e os relatórios das auditorias. RESULTADOS: Para a avaliação das condições microbiológicas, os pontos críticos deverão ser aqueles, mais suscetíveis da ocorrência da proliferação da Legionella. Destes, a literatura salienta: Pontos distais das redes prediais Zonas de estagnação de água Idade e complexidade das redes e sistemas Sistemas e equipamentos geradores de aerossóis Após a análise dos pontos críticos foram determinados os fatores de risco que estão associados, nomeadamente: Presença de nutrientes e de biofilmes Zonas suscetíveis a fenómenos de corrosão e incrustação Origem do abastecimento de água Zonas de estagnação de água da rede predial e da água dos sistemas e equipamentos geradores de aerossóis Ausência de biocida na rede predial Tipos de materiais utilizados nas redes de canalização CONCLUSÕES A avaliação do risco permitiu reorganizar os pontos críticos definidos anteriormente e atualizar o conhecimento das condições favoráveis ao crescimento da Legionella na nossa instituição, promovendo a melhoria e atualização do programa do CHLC. Assim, torna-se evidente de que a existência de um cadastro completo e atualizado das infraestruturas, redes, sistemas e equipamentos, incluindo peças desenhadas e memórias descritivas das redes de água fria e quente, das redes dos circuitos de água de aquecimento e arrefecimento e uso terapêutico, é essencial para que a avaliação do risco seja mais proficiente.
- STOP Quedas: Programa de Gestão e Controlo das Quedas de Doentes em Ambiente HospitalarPublication . Ramos, S; Fragata, J; Barata, F; Bordalo, I; Lage, J; Marinho, A; Mendes, C; Paes Duarte, A; Tavares, L; Timóteo, AT; Trindade, LAs quedas têm um impacto na morbilidade e na qualidade de vida do doente, contribuindo para o aumento dos custos dos cuidados de saúde. Dos múltiplos fatores que podem contribuir para as quedas, destaca-se a idade (acima dos 65 anos), o estado mental, a medicação que o doente está a tomar, história de queda anterior e fatores ambientais. O Centro Hospitalar de Lisboa Central no âmbito da Gestão do Risco monitoriza o indicador “Queda do Doente” desenvolvendo um projeto de gestão e controlo das quedas de doentes, com vista a aumentar a segurança do doente. A monitorização do indicador "Queda do Doente" iniciou-se em 2005 no Hospital de Santa Marta, impulsionado pelo Programa de Acreditação do CHKS e integrado no projeto IQIP. Em 2008 o projeto foi alargado aos 4 hospitais do Centro Hospitalar e o registo do incidente da queda do doente permitiu um maior conhecimento da dimensão do problema evidenciando uma incidência de 1,12% em 2012. O projeto assenta em dois pilares da gestão do risco: avaliação de risco e o relato do incidente. Utiliza-se a escala de avaliação de risco de queda de Morse e com base no nível de risco é definido um plano de prevenção. O incidente de queda é registado no sistema de relato de incidentes on-line e analisado por grupos que promovem ações de melhoria. Desenvolvem-se ainda atividades como a formação dos profissionais, ensino e envolvimento do doente e família e a promoção de um ambiente seguro. O Projeto de gestão e controlo das quedas tem como principais objetivos: - Medir a dimensão do problema associado ao incidente de queda. - Promover as boas práticas na prevenção de quedas do doente. - Identificar fatores de risco e fatores contribuintes associados aos incidentes de quedas dos doentes. - Introduzir ações de melhoria ao nível das práticas e do ambiente físico. - Alertar os doentes/família e os profissionais para as medidas de prevenção das quedas e redução das suas consequências.
- Extubações Não Planeadas. Implicações para a Prática de EnfermagemPublication . Marinho, AIntrodução: Numa lógica que apela à emergência de indicadores sensíveis aos cuidados de Enfermagem e que se traduzam em ganhos em saúde, surgem alguns esforços que visam dar resposta ao Projecto Nacional da Ordem dos Enfermeiros relativo aos Padrões de Qualidade dos Cuidados de Enfermagem. Nesta lógica, procedeu-se a uma análise retrospectiva dos processos clínicos dos 16 doentes internados numa Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente (Lisboa), no período compreendido entre Janeiro e Agosto de 2010, que tiveram incidentes de extubações não planeadas. Entendeu-se como extubação não planeada, a exteriorização de tubo endotraqueal por anomalia ou defeito do mesmo; por manipulação indevida de profissionais ou feita pelo próprio doente. O estudo visa contribuir para a existência de momentos de reflexão e de acção, que perspectivem a criação de instrumentos que promovam sistemas de qualidade e segurança em saúde. O mesmo surgiu no âmbito da realização do Curso de Mestrado em Enfermagem, especialização em Enfermagem Médico-Cirúrgica da Universidade Católica Portuguesa.
- Formação em Gestão de Risco e Segurança do DoentePublication . Marinho, A; Barata, F; Bordalo, I; Tavares, L; Trindade, L; Lage, MJ; Ramos, SA Gestão do Risco define-se como a cultura, processos e estruturas que sustentam a gestão efetiva de potenciais oportunidades e efeitos adversos, implicando a definição e a utilização de vários instrumentos que permitem a identificação e a avaliação dos riscos (gestão de risco proactiva) e a deteção e análise de incidentes (gestão de risco reativa). A premência de disponibilizar formação sobre Gestão do Risco e Segurança do Doente a todos os profissionais do Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC), criou a necessidade de encontrar múltiplas estratégias que permitam alcançar este objetivo. Desta forma a Equipa de Gestão do Risco do CHCL estabeleceu um programa de formação sobre este tema de forma a dar resposta às necessidades de formação neste âmbito em todas as áreas profissionais. Este programa de formação é realizado nos moldes tradicionais de ensino/aprendizagem com obrigatoriedade presencial, constando-se a necessidade de promover outras estratégias de formação modernas que atinjam o máximo de profissionais possível. Uma destas estratégias passa pelo planeamento e organização de formação e-learning nesta área com a finalidade de potencializar um modelo de ensino/aprendizagem não presencial.
- Implementação de um Programa de Gestão de Quedas em Contexto PediátricoPublication . Bordalo, I; Caldeira, NObjetivo - Traduzir e validar o instrumento de avaliação de risco de queda em crianças hospitalizadas “Humpty Dumpty Falls Scale”, contribuindo para um melhor conhecimento desta realidade, para a redução de potenciais lesões e aumento da segurança do doente. Metodologia - Foi realizado um estudo descritivo, com uma abordagem qualitativa e tendo uma amostra não probabilística. Foi igualmente um estudo casuístico das quedas no hospital em questão. Resultados - Verificou-se que existe uma distribuição homogénea quer em termos de score de risco quer de género. Verificou-se que o risco mais elevado é na população abaixo dos três anos. As quedas reais seguem o mesmo padrão de maior frequência nas crianças avaliadas com “Alto Risco”, com idade inferior a três anos e do sexo masculino. Nestas crianças a queda não está associada ao estado de saúde ou medicação, mas sim ao desenvolvimento. O nível de lesão é baixo e a maioria das crianças cai na presença dos pais durante a realização de atividades da vida diária. Conclusões – A escala corresponde ao objetivo pretendido, permite sistematizar a informação e é sensível à população a que se destina.