Repository logo
 
Publication

Imunodeficiência Combinada Grave – O Diagnóstico Precoce é Importante?

dc.contributor.authorSimão, I
dc.contributor.authorValente, R
dc.contributor.authorFarela Neves, J
dc.contributor.authorNeves, C
dc.date.accessioned2013-02-15T12:08:00Z
dc.date.available2013-02-15T12:08:00Z
dc.date.issued2011
dc.description.abstractIntrodução: Os doentes com Imunodeficiência Combinada Grave (SCID) não diagnosticados evoluem inexoravelmente para a morte no primeiro ano de vida. Um elevado índice de suspeição é fundamental para o diagnóstico precoce, o factor mais importante para a sobrevida destas crianças. Objectivo: Apresentam-se três casos clínicos ilustrativos da importância da precocidade diagnóstica no prognóstico final. Casos clínicos: Caso clínico 1: Lactente do sexo masculino, com antecedentes de infecções respiratórias de repetição, internado aos sete meses na UCIP do HDE por pneumonia a Adenovírus com insuficiência respiratória. Necessitou de ventilação mecânica e de duas transfusões de concentrado eritrocitário na primeira semana de internamento. Teve exantema exuberante, interpretado como toxidermia. Evoluiu para doença pulmonar sequelar grave. Aos nove meses foi feito o diagnóstico de SCID hipomorfa com doença do enxerto contra o hospedeiro pós-transfusional, controlada com imunossupressão (ciclosporina e glucocorticoides). Não foi transplantado com células progenitoras hematopoiéticas por não reunir condições clínicas. Na sequência de uma intercorrência respiratória veio a falecer aos 14 meses. Caso clínico 2: Lactente do sexo masculino, internado aos 6 meses no HDE por pneumonia intersticial hipoxemiante. Isolado P. jiroveci no lavado bronco-alveolar e feito o diagnóstico presuntivo de BCGite disseminado em criança com SCID T-B+NK-. Após estabilização clínica e esplenectomia foi transplantado com células progenitoras hematopoiéticas de dador fenoidêntico não aparentado. Dada a BCGite disseminada necessitou de vários ciclos de infusão de células do dador para uma reconstituição imunitária lenta e progressiva. Seis meses pós-transplante está clinicamente bem, com quimerismo linfóide T e NK completo. Caso clínico 3: Lactente do sexo masculino, internado aos 17 dias de vida por infecção respiratória alta e bacteriémia a M. catarrhalis. Reinternado quinze dias depois por sépsis a MRSA e linfopénia. A avaliação efectuada permitiu o diagnóstico de SCID T-B+NK- por defeito na cadeia gamma comum. Transplantado com células progenitoras hematopoiéticas de dador genoidêntico aos 4 meses, sem condicionamento. Clinicamente bem, seis meses pós-transplante, com reconstituição imunitária satisfatória. Conclusão: Esta doença tem uma prevalência não negligenciável e apenas com elevado indice de suspeição se pode estabelecer um plano de tratamento eficaz.por
dc.identifier.citationIN: Congresso da Área de Pediatria Médica do Hospital de Dona Estefânia, centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE; 2011, Junho. Lisboapor
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.17/1074
dc.language.isoporpor
dc.publisherUnidade de Imunodeficiências Primárias, Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos, Hospital de Dona Estefânia, Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPEpor
dc.subjectImunodeficiência Combinada Severapor
dc.subjectDiagnóstico Precocepor
dc.subjectCriançapor
dc.subjectCaso Clínicopor
dc.subjectHDE PED
dc.subjectHDE UCI PED
dc.titleImunodeficiência Combinada Grave – O Diagnóstico Precoce é Importante?por
dc.typeother
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typeotherpor

Files

Original bundle
Now showing 1 - 1 of 1
Loading...
Thumbnail Image
Name:
pt_126.pdf
Size:
1.12 MB
Format:
Adobe Portable Document Format
License bundle
Now showing 1 - 1 of 1
No Thumbnail Available
Name:
license.txt
Size:
1.71 KB
Format:
Item-specific license agreed upon to submission
Description: