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Jogos Eletrónicos e Saúde Mental na Infância

dc.contributor.authorRodrigues, R
dc.contributor.authorAlmeida, C
dc.date.accessioned2022-06-09T10:50:58Z
dc.date.available2022-06-09T10:50:58Z
dc.date.issued2015
dc.description.abstractIntrodução: Dados recentes aproximam o uso patológico de jogos eletrónicos a outras adições, sugerindo a possibilidade de estarmos diante de uma nova perturbação psiquiátrica dentro da categoria dos comportamentos aditivos. A taxa de prevalência desta problemática na população pediátrica ronda os 10%. Frequentemente, o uso patológico de jogos eletrónicos está associado a comorbi - lidades psiquiátricas, como perturbações de humor e PHDA (perturbação de hiperatividade e défice de atenção). Objetivos: Caracterizar o padrão de utilização de jogos eletrónicos numa amostra clínica de crianças entre os 6 e os 12 anos e a sua associação com comorbilidades psiquiátricas. Métodos: Revisão e construção de questionários de avaliação do uso de jogos eletrónicos aplicáveis a crianças e seus cuidadores. Aplicação dos questionários a uma amostra de conveniência de crianças seguidas em consul ta de Pedopsiquiatria, juntamente com o questionário de Capacidades e Dificuldades, adaptado de Goodman 2005, para avaliação do funcionamento global. Consulta dos processos clínicos para recolha do diagnóstico psiquiátrico e outros dados relevantes. Análise descritiva e correlação entre variáveis (IC 95%, p<0.05). Resultados: Na nossa amostra (n=58), 31% das crianças eram do sexo feminino, com média de idades=9. Em média, as crianças passavam uma hora em jogos eletrónicos e duas horas a ver televisão, por dia, durante uma semana de aulas. O funcionamento global , principalmente no que diz respei to às competências sociais e aos problemas de comportamento, estava correlacionado com o padrão de uso de jogos eletrónicos (rs=0,295, p<0,05). Um terço das crianças apresentava uso excessivo de jogos eletrónicos. Neste grupo, o diagnóstico mais comum era a PHDA. Muitas crianças jogavam jogos eletrónicos destinados a adultos, com autorização dos pais. Conclusões: São necessários mais estudos para estabelecer critérios diagnósticos de uso patológico de jogos eletrónicos em crianças. Este tópico não deve ser descurado na avaliação pedopsiquiátrica de rotina e objeto de discussão com os pais, principalmente na presença do perfil de jogador caraterísticopt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.citationRev Port Pedopsiq. 2015; 39: 25-43pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.17/4109
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.publisherAPPIA - Associação Portuguesa de Psiquiatria da Infância e da Adolescênciapt_PT
dc.subjectJogos eletrónicospt_PT
dc.subjectPHDApt_PT
dc.subjectDependênciapt_PT
dc.subjectSaúde mental infantilpt_PT
dc.subjectHDE PEDOPpt_PT
dc.titleJogos Eletrónicos e Saúde Mental na Infânciapt_PT
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.endPage43pt_PT
oaire.citation.startPage25pt_PT
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typearticlept_PT

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