CAR - Comunicações e Conferências
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- A Efetividade de um Programa de Reabilitação na Melhoria de Sintomas da Pessoa com Hipertensão Pulmonar: Protocolo de Revisão Sistemática da LiteraturaPublication . Varão, S; Machado, MIntrodução: A Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) é uma condição fisiopatológica que pode estar associada a várias doenças cardiorrespiratórias, pelo que a sua complexidade exige uma abordagem multidisciplinar, incluindo intervenções como treino de exercício, apoio psicológico, educação e programas de reabilitação pulmonar, melhorando sintomas e qualidade de vida (Humbert et al., 2022). Objetivos: Avaliar a efetividade de programas de reabilitação na melhoria sintomática em pessoas com HAP. Material e Métodos: Definiu-se como pergunta de investigação “Qual a efetividade (O) de programas de reabilitação (I) na melhoria sintomática em pessoas com HAP (P)?”. Consideraram se critérios de inclusão: adultos com HAP (participantes), submetidos a programas de reabilitação (intervenção), com avaliação do impacto na melhoria sintomática (resultados), em qualquer contexto. Incluem-se artigos integrais de estudos quantitativos experimentais (ensaios controlados randomizados), quasi-experimentais, analíticos/descritivos observacionais. Sem limite temporal ou linguístico. A revisão baseia-se na Metodologia JBI para Revisões Sistemáticas de Efetividade, com uma estratégia em três fases: pesquisa preliminar de revisões (PROSPERO, JBI Evidence Synthesis, Cochrane Database, Medline), pesquisa nos cabeçalhos da PubMed e CINAHL (identificação de termos) e pesquisa completa na B-On, CINAHL e PubMed (Tufanaru et al., 2020). Definiu-se como expressão booleana [AB]'effectiveness' OR [AB]'efficacy' OR [AB]'outcome*' OR [AB]'effect*' AND [AB]'rehabilitation*' AND [AB]'pulmonary arterial hypertension'). As referências introduzir-se-ão no Zotero®. Títulos e resumos serão selecionados por 2 revisores, incoporados no JBI SUMARI, seguido da avaliação da qualidade metodológica (incluindo-se limiares superiores a 70%), da síntese narrativa e da avaliação do nível de evidência (abordagem GRADE e criação de Resumo das Conclusões/SoF) (McMaster University and Evidence Prime, 2023; Schünemann et al., 2013). Resultados: Os resultados incluirão impacto na qualidade de vida, dispneia, fadiga, capacidade/tolerância ao exercício, hemodinâmica cardiopulmonar ou consumo máximo de oxigénio (Tufanaru et al., 2020).Conclusões: É essencial pensar nas implicações clínicas do estabelecimento de programas de reabilitação especializados e efetivos.
- Projeto Investigação-Ação da Pessoa com Insuficiência Cardíaca: Fase I - Diagnóstico de GrupoPublication . Aleixo, L; Pombo, D; Varão, S; Silva, V; Mata, RIntrodução: A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome caracterizada por sintomas (dispneia, fadiga) e sinais típicos (pressão venosa jugular aumentada, sons pulmonares, edema), com impacto na qualidade de vida (McDonagh et al., 2021). Objetivo: capacitar a pessoa para a gestão da IC. Material e métodos: o Projeto, com parecer da Comissão de Ética, tem como critérios de inclusão: internamento por IC, idade superior a 21 anos, nacionalidade portuguesa e cognição mantida. Usada Metodologia de Planeamento em Saúde: Fase I (Diagnóstico de grupo); Fase II (plano educacional/reabilitação) e Fase III (avaliação). No diagnóstico de situação, aplicado o Kansas City Cardiomyopathy Questionnaire (KCCQ) – versão portuguesa e a Escala Europeia de Autocuidado (EEAc) na IC, na admissão e 1 mês pós-alta (Fernanda Ávila da Costa Pereira, 2013) (Nave-Leal et al., 2009). Aplicada a escala de Barthel e Medical Research Council e a prova marcha de 6 minutos (PM6M), na admissão e alta. Dados analisados no Excel Office® . Resultados: Procedeu-se à analise dos resultados, numa amostra constituída por 7 pessoas (n=7). Constatou-se pela escala de Barthel uma melhoria na realização das atividades de vida diária (AVD), bem como na força muscular. Na alta, a PM6M melhorou, mas a distância mantém-se inferior a 300metros. Da aplicação inicial da EEAc, concluiu-se que: 7 pessoas tomam a medicação (como prescrita), 7 referiram fazer uma pausa durante o dia, 7 referiram abrandar o ritmo na presença de dispneia, 6 referiram que fazem uma dieta hipossalina, 6 limitam a quantidade de ingestão hídrica, 6 sustentaram que sabem contactar um profissional se agudizarem, 5 tomam anualmente a vacina e 5 pesam-se diariamente. Após a alta, questões relacionadas com a dieta hipossalina, limitação da ingestão hídrica, peso diário e o contato com o profissional evidenciaram maior concordância. Ao KCCQ, 5 referiram que têm “mais ou menos certeza do que fazer”, se agudizarem, 4 referiram que a IC os tem limitado “moderadamente”, no que mais gostam de fazer e 3 referiram que “melhoraram muito”. Conclusões: Verificou-se uma melhoria na realização das AVD, ao longo do internamento. Destaca-se a necessidade de desenvolver o conhecimento e a capacidade da pessoa na gestão da IC.
- Intervenção do Enfermeiro de Reabilitação na Capacitação da Pessoa com Insuficiência CardíacaPublication . Varão, S; Mata, R; Aleixo, L; Silva, V; Santos, C; Silva, CA Insuficiência Cardíaca (IC) afeta 26 milhões de pessoas, com custos elevados devido à redução da qualidade de vida, aumento do sofrimento e mortalidade. A evidência científica realça que programas de capacitação e reabilitação cardiovascular diminuem hospitalizações (Fonseca 2018). Capacitar a pessoa para a gestão da IC (Geral), aumentar a literacia em saúde, implementar um plano educacional e de reabilitação. No Projeto definiram-se critérios de inclusão: pessoa internada por IC, idade superior a 21 anos, portuguesa, capaz de ler, cognição mantida (amostra não probabilística). Adotou-se um metodologia de planeamento em saúde. A Fase de Diagnóstico de grupo (I) inclui aplicação do Kansas City Cardiomyopathy Questionnaire e Escala Europeia de Autocuidado na IC, sem alteração nos cuidados (Ávila Costa Pereira, F., 2013; Nave-Leal et al., 2010). Na Fase de intervenção (II), na admissão e alta, o Enfermeiro Reabilitação (ER) avalia a capacidade funcional - Escala de Barthel, Medical Council Research, Borg Modificada (Esforço), Teste Marcha 6 minutos – e prescreve um plano de reabilitação (mobilização, treino respiratório, aeróbio, atividades vida diária e conservação de energia) (Delgado et al., 2019). Aplicando-se os questionários, define-se o plano educacional em módulos: Compreensão da doença/gestão não-farmacológica, Gestão Farmacológica, Tratamento com dispositivos, Sexualidade/fatores psicoemocionais, Gestão da energia. Após a alta, procede-se ao follow-up telefónico, repetindo-se os questionários. Na Fase III, analisam-se dados através do Excel Office®. Protocolo aprovado pela comissão de ética. O Projeto de investigação encontra se na Fase I, o que não permite a análise de dados. Contudo, espera se que comprovem a necessidade da intervenção do ER na capacitação para a gestão da IC, através da melhoria da capacidade 89 funcional, exercício, autonomia e qualidade de vida, reduzindo o peso económico da IC.
- Ganhos da Interdisciplinaridade em Saúde. Estudo de CasoPublication . Varão, S; Espírito Santo, I; Teixeira, BIntrodução: A Insuficiência Cardíaca (IC) é causada por uma anomalia cardíaca, com sinais típicos, recomendando-se uma abordagem interdisciplinar (McDonagh et al., 2021). Um adequado planeamento de alta tem impacto na eficiência e satisfação do doente (Escoval et al., 2010). Objetivos: Evidenciar os ganhos da interdisciplinaridade nos cuidados à pessoa com IC. Material e métodos: Clinicamente, destaca-se miocardiopatia dilatada com IC, NYHA III-IV. Antecedentes: IC com 6 internamentos/ano, insuficiência respiratória global (sob Oxigenioterapia longa duração 1L/m). Na admissão, exame objetivo: dispneia e dificuldade em articular frases, perfil hipertenso, taquicardico, SpO297% sob 3L/m. À auscultação: tons arrítmicos, taquicardíacos, Murmúrios Vesiculares diminuídos nas bases, fervores bibasais. Membros inferiores com edema. Radiografia tórax com aumento do Índice Cardiotorácico e estase nos campos inferiores. Apresentava: 76,8Kg, cansaço a mínimos esforços, dependência elevada nas Atividades Vida diária (AVD), dificuldade na terapêutica. Identificaram-se diagnósticos enfermagem: Dispneia Presente, Posicionar-se/Vestuário dependente grau elevado, Alimentar-se/Higiene/Sanitário/Movimento muscular dependente grau moderado, Gestão do Regime terapêutico comprometida. O doente vive com esposa. Tem 2 filhas, sem disponibilidade para apoio presencial. Reconhecem-se indicadores de risco social: Problema social (Escala Gijón=15), Dependência funcional, desconhecimento dos recursos da comunidade/direitos, iliteracia em saúde e incapacidade familiar de apoio. Admitiu-se o doente no “Plano Integrado de Alta Hospitalar”, informando-se a Unidade de Saúde sobre o internamento. Cumpriu levosimendan. e furosemida. Fez-se desmame de O2 até ao basal. Procedeu-se ao treino de estratégias de conservação de energia, posições de descanso e AVD. Realizou-se exercício aeróbio e desmitificou-se crenças sobre terapêutica. Orientou-se para direitos sociais. Agendou-se conferência familiar. Resultados: Verificou-se que o incumprimento desencadeou a descompensação (dosagens prescritas e administradas diferentes), devido a inadequação da comunicação e por falta de apoio para detetar erros na administração. Definiu-se como plano com a pessoa e família: apoio domiciliário (AVD e medicação) e envolvimento familiar. Enviou-se informação à equipa da Unidade de Saúde que, pós-alta, constatou adesão ao regime terapêutico. O doente foi reavaliado em consulta: maior autonomia e tolerância ao esforço, com consequente ganho em saude e eficácia organizacional. Conclusões: A abordagem interdisciplinar ao doente com IC é impreterível para se evitarem hospitalizações (McDonagh et al., 2021). A aplicação de uma alta integrada em doentes de alto risco clínico/social melhora o planeamento dos cuidados, assegurando a sua continuidade e segurança de cuidados.
- PIAH - Planeamento Integrado da Alta Hospitalar. Impato nos Eventos Clínicos e na (des)Continuidade de CuidadosPublication . Espírito Santo, I; Farias, F; Soares, C; Aleixo, L; Ferreira, V; Aguiar, S; Cruz Ferreira, R
- PIAH - Planeamento Integrado de Alta HospitalarPublication . Soares, C
- Literacia em Saúde...Ciclo de Vida...e Doente CardíacoPublication . Soares, C; Espírito Santo, I; Farias, F; Cruz Ferreira, R
- Literacia em Saúde do Doente CardíacoPublication . Espírito Santo, I
- PIAH - Planeamento Integrado da Alta HospitalarPublication . Espírito Santo, I
- PIAH Planeamento Integrado de Alta Hospitalar. Resultados Preliminares do Hospital de Sta. MartaPublication . Espírito Santo, I; Soares, C; Machado, H